Miguel Rosa, estudante finalista da licenciatura em Engenharia Eletrónica e Telecomunicações e de Computadores, do Departamento de Engenharia Eletrónica e Telecomunicações e de Computadores (DEETC), do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), venceu o primeiro prémio na categoria de estudante no concurso internacional promovido pelo H2O & Sustainability Innovation Hub, que decorreu nos dias 14 e 15 de outubro, na Universidade do Algarve, no Campus da Penha, em Faro.O projeto vencedor, intitulado “Smart System for Microplastics Quantification and Analysis in Water”, foi desenvolvido sob coorientação dos docentes do ISEL, António Serrador e Nuno Datia, e do docente da Universidade VSB - Technical University of Ostrava (República Checa), Jan Halfar.Este é o primeiro projeto final de licenciatura do ISEL desenvolvido em colaboração com a rede europeia U!REKA. Tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre a presença de microplásticos nas bacias hidrográficas dos municípios de Oeiras e Lisboa, incluindo o seu impacto no ambiente marinho, contribuindo para a investigação e monitorização de um dos principais desafios ambientais da atualidade.Contou ainda com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras e da Câmara Municipal de Lisboa, fortalecendo a relação entre instituições de ensino superior, autarquias e ecossistemas de inovação dedicados à sustentabilidade, economia azul e transição ambiental.O reconhecimento alcançado por Miguel Rosa coloca em destaque o trabalho desenvolvido no ISEL e no Politécnico de Lisboa na promoção da investigação aplicada e de soluções tecnológicas com impacto real na sociedade, contribuindo para formar profissionais capazes de responder aos desafios ambientais do presente e do futuro.Texto de MFC/GCIImagens de Universidade do Algarve
No dia 28 de outubro, foi instalada, no parque de estacionamento do ISEL, a sinalética que identifica um dos 86 Pontos de Encontro de Emergência que estão espalhados pela cidade de Lisboa. Esta ação insere-se na política da Câmara Municipal de Lisboa para a implementação e identificação de locais previamente definidos como zonas seguras, para onde a população deve dirigir-se em caso de acidentes graves ou catástrofes, facilitando a coordenação das operações de socorro e a assistência por parte das equipas de emergência.A ocasião contou com a presença de representantes do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) de Lisboa — Margarida Castro Martins, Diretora do SMPC de Lisboa, Raquel Milho, Chefe de Divisão de Prevenção e Sensibilização Pública, Edgar Vaz e Luís Mesquita, engenheiros do SMPC de Lisboa. O ISEL esteve representado pela Vice-Presidente Alexandra Costa, por Vanda Pacheco, dirigente do Serviço de Gestão de Infraestruturas e Equipamentos, e por Paula Castro, dirigente do Núcleo de Higiene, Saúde e Segurança.Veja o álbum de fotografias no Flickr.
De 19 a 22 de outubro, Nuno Henriques (DEM/ISEL), docente do ISEL acreditado como avaliador EUR-ACE, integrou a equipa de especialistas designados pela CAAAE (Central Asian Association for Accreditation of Education), agência de acreditação da ENAEE (European Network for Accreditation of Engineering Education), com o objetivo de efetuar uma visita de acreditação EUR-ACE à TECNUN - School of Engeneering, da Universidade de Navarra (Espanha).Os nove programas de educação em Engenharia daquela instituição foram submetidos à acreditação internacional com o selo EUR-ACE, de entre os quais as Licenciaturas em Engenharia Mecânica e Engenharia Eletrotécnica, nas quais o docente do ISEL esteve diretamente envolvido. Desta comitiva, fizeram parte especialistas de Portugal, do ISEL e do ISEP, e de universidades de Espanha, da Colômbia, do Cazaquistão e do Equador. O selo EUR-ACE é uma marca de qualidade europeia para cursos de Engenharia, que atesta a sua conformidade com os padrões europeus de qualidade e reconhece a excelência e qualidade da formação.
O ISEL continua a alargar a sua oferta de cursos online gratuitos em formato MOOC (Massive Open Online Course), reforçando o compromisso com a inovação pedagógica e o acesso aberto ao conhecimento digital.Após o sucesso dos cursos Fundamentos de Bases de Dados, da autoria do Professor Nuno Leite (DEEI/ISEL), e Estruturas de Dados, lecionado pela Professora Cátia Vaz (DEI/ISEL) — que, em conjunto, somam mais de 3100 inscrições —, o ISEL lançou dois novos MOOCs na plataforma NAU, no âmbito do projeto PRODIGI: Rumo ao Futuro – Programa de Formação em PROgramação, Informação e Cidadania DIGItal, promovido pelo Politécnico de Lisboa (IPL). Lançados, respetivamente, em setembro e outubro de 2025, os cursos Algoritmos e Complexidade, também conduzido pela Professora Cátia Vaz, e Técnicas de Desenvolvimento de Software, ministrado pelo Professor Pedro Pereira (DEI/ISEL), contabilizam já mais de 550 participantes.Com estes novos MOOCs, o ISEL passa, assim, a disponibilizar quatro formações abertas, demonstrando o crescente interesse do público e a relevância dos conteúdos oferecidos. Estas formações permitem que os formandos desenvolvam competências digitais de forma autónoma, flexível e acessível, contribuindo para a democratização do conhecimento e para a formação contínua da sociedade.
No âmbito da Semana da Saúde Mental, que decorreu de 6 a 10 de outubro, o Espaço de Apoio ao Aluno do ISEL promoveu, no dia 9 de outubro, a mesa-redonda “Instituições de Ensino Superior e Saúde Mental: para onde vamos?”. O encontro, que decorreu no Auditório F (Chagas Gomes), reuniu especialistas de diferentes áreas para refletir sobre o papel das Instituições de Ensino Superior na promoção da saúde mental e no bem-estar da comunidade académica.A sessão foi moderada por Mariana Cortes, psicóloga do Espaço de Apoio ao Aluno, e contou com as intervenções de Cristina Borges, Vice-Presidente do Politécnico de Lisboa (IPL), Paulo Marques, docente do ISEL, Célia Figueira, psicóloga e coordenadora do Gabinete de Apoio Psicopedagógico ao Estudante da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, e Madalena Pintão, psicóloga no Gabinete de Apoio Psicológico da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.Um espaço de diálogo sobre desafios reaisA mesa-redonda constituiu um momento de diálogo aberto e informal, onde foram abordados temas centrais, como o impacto da pressão académica, a necessidade de prevenção e intervenção precoce e o reforço de estruturas de apoio psicológico nas Instituições de Ensino Superior. “Saúde mental significa termos condições para sermos o melhor que conseguimos ser”, destacou Cristina Borges, sublinhando a importância de criar ambientes educativos acolhedores e empáticos, onde os estudantes se sintam apoiados.A discussão evidenciou, ainda, a relevância de identificar sinais de sofrimento psicológico, como o isolamento, as mudanças bruscas de humor ou a perda de interesse, e de atuar atempadamente. “A mudança é o maior indicador de que algo pode estar errado. O isolamento é um forte sinal de sofrimento psicológico”, explicou Madalena Pintão.O papel dos docentes e das instituiçõesPor sua vez, Paulo Marques partilhou experiências pessoais, reforçando a importância da proximidade e da escuta ativa, em contexto de sala de aula: “Hoje, há muito mais empatia. Os professores estão mais atentos aos alunos. Às vezes, o simples facto de terem alguém com quem falar faz toda a diferença”. O docente defendeu, ainda, que os momentos de avaliação devem ser cada vez menos geradores de stress, apostando em modelos contínuos e aplicados, que valorizem o processo de aprendizagem.Prevenção, comunicação e comunidadeCélia Figueira alertou para a importância da prevenção e da comunicação clara entre serviços, docentes e estudantes, fatores que reduzem significativamente o stress académico: “Quando os estudantes não têm informação, inventam versões. A comunicação é essencial para reduzir ansiedade e insegurança”. “Não é só em crise que se deve intervir. Quando atuamos na prevenção, ainda é fácil fazer diferença”, acrescentou Madalena Pintão. As intervenientes destacaram, também, a necessidade de reduzir o estigma associado à procura de apoio psicológico, incentivando uma cultura de bem-estar e de partilha.O compromisso do ISEL com a saúde mentalA Vice-presidente do IPL recordou a criação do Espaço de Apoio ao Aluno do ISEL como um marco no apoio à comunidade estudantil, anunciando o plano de expansão de mini espaços de apoio nas várias unidades orgânicas do Politécnico de Lisboa. “Queremos que todos os estudantes tenham acesso a um espaço seguro, onde possam procurar ajuda sem receio de julgamento”, assegurou. “A saúde mental é condição para o sucesso académico e pessoal — e é responsabilidade de todos nós cuidar dela”, concluiu Mariana Cortes, em nome da equipa organizadora.Sobre o Espaço de Apoio ao AlunoO Espaço de Apoio ao Aluno do ISEL é um serviço dedicado à promoção do bem-estar e da saúde mental dos estudantes, oferecendo acompanhamento psicológico, orientação académica e atividades de prevenção e promoção da saúde psicológica ao longo de todo o ano letivo.Ouça a gravação da mesa-redonda "Instituições de Ensino Superior e Saúde Mental: para onde vamos?", no Spotify.Veja o álbum de fotografias, no Flickr.
O ISEL e a Polícia Judiciária (PJ) desenvolveram o jogo educativo “Rage Quit”, uma experiência interativa, que será implementada no Ensino Secundário, a nível nacional, e que “transforma um dia de escola normal numa sucessão de episódios em que o jogador será responsável pelas consequências das decisões que tomar”, como referiu a PJ em comunicado. A plataforma sob a qual o jogo foi desenvolvida foi criada pelos estudantes João Pires e Tiago Neves, no âmbito da unidade curricular de Projeto, da Licenciatura em Engenharia Informática e Multimédia.A iniciativa foi apresentada no dia 14 de outubro, no âmbito das comemorações do 80.º aniversário da PJ. A conferência “Cibercrime em Foco: Tendências e Prevenção na Era Digital” contou com a presença do Presidente do ISEL, Professor José Nascimento, em representação da instituição.